Desenvolvido no início do século XX, o teste de McMurray continua sendo um pilar fundamental na avaliação clínica de lesões meniscais. Este procedimento diagnóstico é caracterizado por uma sequência de manobras precisas, destinadas a provocar sintomas indicativos de uma ruptura meniscal. Realizado com o paciente em posição supina, o examinador inicia com a hiperflexão do joelho. Em seguida, são aplicadas forças rotacionais—internamente para avaliar o menisco lateral ou externamente para o menisco medial.
Um resultado positivo é identificado pela ocorrência de um “clique” ou “estalo” doloroso durante o teste, o que fortemente sugere a presença de uma lesão meniscal. Este método fornece informações valiosas sobre a integridade estrutural do joelho, além de servir como ferramenta crítica para orientar exames de imagem complementares ou intervenções terapêuticas, garantindo uma abordagem abrangente na análise de patologias articulares.
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Execução do teste
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- Posição Inicial: O paciente deve estar relaxado em posição supina, com o joelho completamente flexionado pelo examinador.
- Teste do Menisco lateral:
- O examinador segura o joelho na linha articular com uma mão, enquanto a outra segura o pé.
- Com o joelho totalmente flexionado, o examinador irá girar internamente a tíbia e estender o joelho, aplicando uma força para fora (genu varo).
- A presença de dor ou sensação de estalido indica uma ruptura do menisco lateral.
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- Teste do Menisco Medial:
- O examinador flexiona novamente o joelho e realiza uma rotação externa da tíbia.
- Em seguida, o examinador estende o joelho, aplicando uma força para dentro (genu valgo).
- A presença de dor ou sensação de estalido indica uma ruptura do menisco medial.
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