A subluxação da patela é uma condição em que a patela (rótula) desloca-se parcial e temporariamente de sua posição anatômica dentro da tróclea femoral, o sulco no qual normalmente se acomoda entre os côndilos do fêmur. Esse deslocamento lateral ocorre devido a uma instabilidade na articulação do joelho, podendo ser desencadeado por fatores biomecânicos como desequilíbrios musculares, alinhamento inadequado dos membros inferiores ou traumas específicos.
Embora a patela retorne espontaneamente ao seu eixo, a subluxação provoca desconforto significativo, com sintomas como dor aguda e inchaço, e, em casos recorrentes, pode prejudicar a funcionalidade da articulação.
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Sintomas
Conforme a gravidade da subluxação patelar, o deslizamento inadequado da patela pode ser assintomático ou evoluir para uma luxação completa, em que a rótula se desloca totalmente para fora da tróclea femoral. Na maioria dos casos, a subluxação patelar provoca desconforto durante atividades físicas e dor em torno dos lados da patela, uma condição conhecida como síndrome da dor patelofemoral (SDPF). (1)
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Tratamento
No estágio inicial, logo após o episódio de subluxação, é recomendável aplicar gelo na área afetada, manter o joelho elevado e, sob orientação médica, administrar anti-inflamatórios para controlar a dor e a inflamação, favorecendo uma recuperação adequada.
A fisioterapia representa uma valiosa aliada no tratamento subluxação patelar, por meio do fortalecimento dos músculos da coxa, assim como dos abdutores e flexores do quadril (os chamados exercícios de estabilização pélvica). Essa abordagem terapêutica promove um controle aprimorado da patela, estabilizando a função de toda a extremidade inferior e contribuindo significativamente para a recuperação e manutenção da estabilidade articular. (2)
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Referências bibliográficas
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